quarta-feira, 30 de abril de 2014

Os Transtornos da violência na vida do trabalhador.


            Em plena véspera do dia do trabalhador, os autos índices de violência ainda assustam muito a população de Belém. Pois, no início da tarde desta quarta-feira (30) este indivíduo, ainda não identificado, tentou efetuar um assalto nas dependências do bairro da Nova Marambaia em Belém, a um cidadão, que segundo populares, era um policial a paisana. 
As testemunhas afirmam que no momento que o meliante abordou o cidadão, para fazer o assalto, o mesmo se deu conta de que se tratava de policial que estava armado, e então a reação do bandido foi de fugir o mais rápido possível do local, porém o policial sacou a sua arma, efetuando assim, cinco tiros, onde um atingiu o assaltante. Baleado, o mesmo foi cercado pela população que queria certificar-se que o mesmo já estava morto, porém no local havia um trabalhador fardado do corpo de Bombeiros, e este com dificuldade, conteve a população que queria açoita-lo.  
O que a população não esperava, era que o bandido estava se fingindo de desacordado, pois quando o socorro chegou o mesmo levantou com tranquilidade e com pouca ajuda, foi caminhando até a viatura de socorro dos bombeiros, causando assim, revolta na população. 

O que causa mais espanto nisso tudo, além da tentativa de assalto em si, e os disparos efetuados em pleno movimento, é que o assaltante baleado estava contando com um Moto taxista para se evacuar da área após a pratica do assalto. Questionado pela população, o Moto taxista que estava no local, se defendeu dizendo que estava apenas fazendo o seu trabalho e que não sabia que se tratava de dar fuga ao meliante.

O envolvimento de bandidos com outros “bandidos” que se vestem de moto taxista, não é de agora, e isso é um mal que assusta a população, pois quando se faz necessário o uso do moto taxi, não se sabe se estamos pegando um trabalhador honesto, que luta todos os dias para dar sustento a sua família, ou é mais um vagabundo que está apenas esperando um momento certo para dar o bote.

Há pouco tempo os motos taxistas de Belém tiveram a sua regulamentação aceita através de decreto oficial, pela prefeitura municipal de Belém, e isso deixa a população um pouco mais aliviada em relação à segurança do uso do moto taxi como seu meio de locomoção, porém, isso não inibe a formação de novas “cooperativas clandestinas” na capital, deixando a credibilidade do trabalhador formal em cheque.  
Rubens Macêdo, moto taxista legalizado desde a regulamentação, diz que é necessário mais rigor nas fiscalizações. -“Com a nossa regulamentação, ficou mais organizado o nosso modo de trabalhar e isso passa segurança para a população, que está mais segura em optar pela mobilidade e rapidez de um moto taxi, fora o custo, que é mais em conta. O que realmente ainda nos prejudica é quem tá na clandestinidade, e suja o nosso movimento. Nós achamos necessário que a prefeitura de Belém, através da Semob, seja mais rigorosa com os clandestinos, só assim poderemos estar respaldados com o restante da população.”  


Equipe: 
Matéria: Felipe Mendonça e Rafael Baia
Fotos: Stéphanie Christie

quinta-feira, 10 de abril de 2014

As Erveiras e suas simpatias

(ervas, garrafadas, sabonetes e pomadas)

Donas de uma simpatia sem igual às erveiras do Ver-o-Peso conquistam cada visitante que passa no local, cheias de sabedorias e crendices elas sempre convencem qualquer um a levar uma de suas ervas, garrafadas, talismã ou como elas mesmo dizem “Mandinga”.

Em garrafas de todos os tamanhos, com ervas de diferentes nomes, elas garantem que podem “abrir os caminhos” tanta na vida pessoal, quanto na vida profissional, trazendo energias positivas e afastando “coisas ruins” do corpo e da alma.

(atrativos para boas energias)

Erveira há sete anos, dona Lili, explica que todas as erveiras usam as ervas em beneficio próprio, tanto para a saúde quanto pra atrair dinheiro e amor, ela que tem 30 anos disse que seu marido que eh 10 anos mais jovem que ela, vive “nos seus pés”, graças às todas as simpatias que ela utilizou para “prende-lo”, e tudo que aprendeu foi graças a sua avó, dona Lili é neta de Dona Coló uma das erveiras mais conhecidas e com mais experiência no ramo.

Lili explica que antes de usar qualquer uma dos “atrativos” é necessário primeiro fazer um banho de descarrego, para tirar qualquer energia negativa que a pessoa tiver no corpo e então ele pode passar as porções que irão fazer as simpatias funcionarem.

(Barraca com suas simpatias prontas)

(Dona Lili e um de seus “atrativos” favoritos)

Lili afirma, que tudo que tem em sua vida ela deve as ervas e as simpatias, diz que não sai de casa sem passar uma de suas proteções e que tem seus segredos e não revela a ninguém e que se alguém tiver alguma amiga “encalhada” pode ir à sua barraca que ela da um jeito.

(Atendendo seus clientes)

(óleo para "abrir os caminhos”)





O Trabalho no Mercado Ver-o-Peso

O Mercado do Ver-o-Peso, situado à beira do rio Guamá, com uma beleza e originalidade que só esse Mercado possui, oferece uma variedade de produtos. Com isso, uma multiplicidade de trabalhos, que poderíamos dividir em setores como: ervas medicinais, artesanato, pesca, feira, limpeza, segurança, refeições, entre outros.
(Foto: Laís Tavares)

Clotilde, mais conhecida como tia Coló, trabalha há 33 anos no Mercado, com ervas, banhos, perfumes, óleos medicinais e pomadas caseiras. Tia Coló, risonha e com uma simpatia inigualável, afirma que seu dia-a-dia é maravilhoso. Conta-nos que já participou de vários programas: como Vídeo Show, Globo Repórter, entre outros. Já recebeu em sua banca alguns artistas, como Carlos Massa (Ratinho), Gugu Liberato e Olivier Anquier com quem já preparou uma maniçoba, dentre outros artistas. Muito sorridente, tia Coló diz: “só em ter o prazer de trabalhar no Ver-o-peso, não há coisa melhor. Eu tenho muito orgulho de ser feirante, de ser uma erveira.” Tia Coló finaliza a entrevista, cantando: “Eu voltei agora pra ficar, porque aqui, o Ver-o-peso é o meu lugar.”

(Foto: Laís Tavares)

(Foto: Alyne Lisboa)

Alonso trabalha há 30 anos com artesanatos no Mercado, disse que veio do interior, e desde a adolescência trabalha no mercado do ver-o-peso e que é muito “bacana” trabalhar em um local que é ponto turístico, pois mistura trabalho com lazer, “sou muito feliz com o que faço e a cada dia é uma nova aprendizagem, tenho uma ótima relação com meus clientes e já conquistei muitos amigos nesse local”, Conta.
(Foto: Laís Tavares)

Ricardo, 36, é pescador e trabalha descarregando peixe há 15 anos na ‘pedra’ do mercado do ver-o-peso, “minha vida é isso, a gente faz isso todo dia. Gosto do meu trabalho, na medida do possível”, conta. Apesar de o trabalho ser no ver-o-peso, segundo ele não depende do mercado, pois ele é de vigia e nem sequer recebe alguma ajuda, “tem gente aqui que recebe ajuda do governo. A gente não recebe isso, acho que porque a gente é de fora, por isso a gente não depende daqui”, desabafa.
(Foto: Daiane Coelho)

Daniel Rodrigues Pereira, 59, vendedor de legumes há 30 anos, nos contou que trabalha no mercado por que gosta, pois anteriormente, trabalha empregado, mas decidiu ser autônomo. Trabalhar no mercado foi sua escolha. Apesar da necessidade que sente em trabalhar em um local com estrutura insuficiente, se considera feliz, “gosto do que faço, mesmo que trabalhe no período da noite até o amanhecer, porque tenho meus clientes fieis.”, finaliza.
(Foto: Daiane Coelho)

Marivaldo Caldas Pontes, 54, agente de limpeza do Mercado, há dois anos, disse que a limpeza no mercado está melhor, pois antigamente era apenas uma equipe de limpeza, e agora são duas, uma na parte da manhã e uma da noite, “passei no concurso da prefeitura, e fui lotado pra cá. Eu gosto do que eu faço, ainda que algumas pessoas me olhem com discriminação, mas eu tenho orgulho do meu trabalho. Mas o veropa  precisa de um pouco mais segurança, porque aqui é demais”, opina.
(Foto: Alyne Lisboa)

Cabo Maués, 46, trabalha na polícia há 26 anos, Conta que o trabalho da Polícia Militar no Mercado é de 24hs, e são divididas em turnos, “eu pego das 13hs00min às 19hs00min”. Diz trabalhar de acordo com a ferramenta que lhe é dada, “o policial no nosso país trabalha com as ferramentas que tem, dentro das necessidades, e faz de tudo para que o trabalho certo. Apesar das ocorrências serem constantes, o trabalho é feito de acordo com a lei e com a devida severidade.”, relata.
(Foto: Daiane Coelho)

Domingos Dias da Silva, 65, trabalha no mercado do ver-o-peso há 51 anos. Veio do município de Soure, Ilha de Marajó com apenas 14 anos, e começou a trabalhar com cera e aço, posteriormente passou a vender peixe salgado. Percebeu que houve grandes mudanças no ver-o-peso, e acredita que ainda vai melhorar muito mais, pois praticamente mora no Mercado, “vim parar aqui, e aqui eu vou ficar, até quando Deus quiser”, conta.

Texto e Edição: Alyne Santiago Lisboa, Claudia Daiane Coelho dos Santos e Laís Cardoso Tavares.
Fotos: Alyne Santiago Lisboa, Claudia Daiane Coelho dos Santos e Laís Cardoso Tavares.

Monumentos Históricos

 Mercado de Ferro


Em 1847, com o término do contrato de arrendamento, foi iniciada a construção dos Mercados de Peixe e de Carne, este último também conhecido como Mercado municipal ou Mercado Bolonha, uma vez que sua edificação foi feita pelo engenheiro Francisco Bolonha. A construção do mercado de ferro, como inicialmente era conhecido o Mercado de Ver-o-Peso, foi autorizada com o projeto Henrique La Rocque, teve inicio no ano de 1899. Toda a estrutura de ferro do mercado foi trazida da Europa seguindo a tendencia francesa de art nouveau da belle époque. Foi inaugurado em 1901.




 Mercado Municipal de Carne Francisco Bolonha




Inaugurado em 1909, e todo feito de ferro trazido diretamente da Inglaterra, o "Mercado de Carne" é de uma riqueza de detalhes surpreendente. Nesse mercado a carne era vendida ao ar livre e sem refrigeração.O Mercado Municipal de Carne Francisco Bolonha foi reformado pela prefeitura em parceria com o programa Monumenta, do Ministério da Cultura.





Fotos: Édria Modesto

Texto: Édria Modesto

O comércio no maior mercado a céu aberto da América Latina: Ver-o-Peso.


O mercado do Ver-o-Peso (Foto: Rejane Lopes)

Às margens da Baía Guajará, considerado o maior mercado a céu aberto da América Latina, o Ver-o-Peso completa 387 anos de existência.

A venda de frutas no complexo (Foto: Rafaela Collins)


Durante mais de três séculos, milhares de vendedores e consumidores andam pelo complexo todos os dias. A travessa Boulevard Castilhos França, no bairro da Cidade Velha, em Belém, abriga o maior comércio de frutas, peixes, açaí, ervas, comidas, verduras e legumes, artigos religiosos e artesanato regional, que são uns dos principais atrativos do Ver-o-Peso. Lá, o comércio começa a funcionar desde antes do nascer do sol, às 2 horas da manhã, com a chegada de barcos carregados com peixes e açaí.



O caldo do tucupi, tipicamente paraense, é um dos itens mais vendidos no Ver-o-Peso (Foto: Thamyris Assunção)


Cachos de pupunha a venda. (Foto: Rafaela Collins)


Tomates e cenouras: O preço e a qualidade dos produtos são os maiores atrativos no comércio do Ver-o-Peso. (Foto: Thamyris Assunção)


O mercado também abriga muitas histórias. É o caso de Raimundo da Silva, de 61 anos, que trabalha desde os 12 anos no Ver-o-Peso. Ele começou a trabalhar com a venda de legumes e verduras, e há 26 anos vende peixe no mercado.
Seu Raimundo conta que os dias de mais movimento no mercado de peixe são as sextas-feiras e sábados, e que os peixes mais procurados são a dourada e o filhote. "Eu cresci aqui e me orgulho muito do meu trabalho. Só saio daqui quando não puder mais voltar", afirma o vendedor.

O dia-a-dia do mercado de peixe. (Foto: Rafaela Collins)


O vendedor cortando o peixe. (Foto: Thamyris Assunção)

Isso também é o que diz José Serrão, de 62 anos. Ele trabalha no mercado com a venda de farinha há quase quatro décadas. "Trabalho no Ver-o-Peso desde os 12 anos. Esse ponto era dos meus pais e hoje é meu", conta o feirante.

Seu José vendendo a farinha de todo dia. (Foto: Rafaela Collins)


O feirante contabilizando as moedas. (Foto: Rafaela Collins)


Nas épocas de festejos, principalmente próximo ao círio e natal, o mercado fica ainda mais movimentado. Turistas e os próprios moradores do município lotam os espaços do complexo.


As cuias com grafismo marajoara fazem parte do artesanato regional e contam um pouco da história da região amazônica. (Foto: Thamyris Assunção)


Os óleos da Amazônia, comercializados no setor de ervas do Ver-o-Peso, despertam a atenção de turistas do Brasil e do mundo. (Foto: Thamyris Assunção)


As famosas garrafadas medicinais atraem pelo exotismo e fazem parte da crença do povo paraense. (Foto: Rafaela Collins)


Todo o misticismo reunido na barraca. (Foto: Rafaela Collins)



Hoje, o Ver-o-Peso é considerado o maior ponto turístico e cultural da cidade, além de ser reconhecido como patrimônio histórico. Uma das sete maravilhas brasileiras, o mercado une comércio, turismo, histórias e pessoas de todos os lugares.



Texto e edição: Rejane Lopes
Fotos: Rafaela Collins e Thamyris Assunção

O Mercado Marítimo do Ver-o-Peso

 (Pedra do peixe no Ver-o-peso)

              Em meio a grandiosidade que tem o cartão postal mais famoso de Belém do Pará, o Ver-o-Peso, está uma boa parte da economia da capital. Estima-se que o complexo do Ver-o-Peso movimenta mais de R$ 1,3 milhão por dia em Belém, e grande parte desta movimentação, envolve o mercado marítimo, que entre outros produtos trazidos pelos pescadores, como caranguejos, camarões, etc., se destacam a venda peixes trazidos da região do Marajó pelos pescadores da zona do salgado. Esses pescadores trabalham de forma árdua, passando mais ou menos 20 dias em meio ao rio para fazer a pesca, e voltam com nada mais, nada menos que em torno de 5 toneladas de peixe para vender na famosa pedra do pescado em Belém. Essa quantidade de peixes é vendida em no máximo três dias, e a maioria esmagadora dos clientes são os comerciantes que trabalham dentro do mercado municipal de Peixes da Capital.


( Local de atracagem dos barcos pesqueiros no Ver-o-peso)

             Esses trabalhadores que atuam dentro do mercado, também madrugam na pedra do pescado para conseguir os melhores peixes, e assim fazer a revenda, porém, ultimamente, esses vendedores têm encontrado algumas dificuldades para manter o seu comércio, pois o mercado de peixes se encontra em uma obra de revitalização interna e externa, e segundo eles isso está prejudicando o trabalho, por conta do descaso do governo federal, como afirma o vendedor de peixes Robson Silva, que com mais de 26 anos de Ver-o-peso, sente que o seu lucro está ameaçado às vésperas do maior movimento do ano, a Semana Santa.

( Parte do mercado do peixe que se encontra em reforma)


( Robson é vendedor de Peixe na Feira do Peixe há mais de 20 anos )

( Espaço dos vendedores tem para disponibilizar seus pescados )

( Pescada )

- "Agora, está muito difícil de vender o peixe, por causa dessa obra, porque quem vem comprar peixe, pensa que o mercado está fechado, e por causa disso o fluxo de pessoas aqui dentro, vem diminuindo a cada dia." Afirma Sr Robson. Ele afirma também que, para que o mercado municipal de peixe possa atingir um contingente de clientes, é necessário que a associação dos vendedores de peixe, faça anúncios em rádios, fator esse, que antes da obra não era preciso, gerando assim, para eles, certo prejuízo. Ele afirma ainda que, o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) não dá nenhum retorno sobre a continuação e entrega da obra. 

Esse descaso por parte do governo federal, para com o mercado de peixes de Belém, a qual é patrimônio histórico da humanidade, é notório, pois quem entra no mercado logo percebe que a obra que custou algo em torno de R$ 5,4 milhão, está completamente parada e a falta de estrutura interna nos ressalta que tudo continua exatamente como era, ou seja, nada mudou. 

A equipe do blog Sintetize entrou em contato com o IPHAN, órgão ligado ao ministério da cultura que é o responsável pela obra de revitalização mercado municipal de peixes de Belém, por diversas vezes, para saber por qual motivo a obra se encontra parada e também saber a previsão de entrega, porém, não obteve resposta até o fechamento desta matéria.

Apesar de todas as dificuldades, o Sr. Robson, tem orgulho de ser paraense e acima de tudo, ama e tem orgulho do que faz e se dedica pontualmente todos os dias ao seu trabalho, a venda do pescado. Ele é capaz de defender com unhas e dentes, o lugar do qual, já é íntimo há muito tempo e não tolera que ninguém fale mal do Ver-o-peso.
( Robson fazendo, segundo ele, o que mais gosta )

- “Meu pai me trouxe aqui pela primeira vez quando eu tinha 8 anos de idade, hoje eu tenho 34 anos, e lá se vão 26 anos só de Ver-o-peso, é, já estou meio velho.”

- “Estou aqui todos os dias à 01:30 da manhã, venho até mesmo quando estou doente. Daqui só saio quando eu morrer.”

 - “Alexandre Pires e Luan Santana não pisam mais aqui, porque eles disseram que o ver-o-peso é fedorento, e eu me senti ofendido com isso. E se eles voltarem, taco tomate e o peixe mais podre que tiver.” Afirma o Sr. Robson.

( Vista do Forte do Presépio da feira do açaí e Ver-o-peso)

Por conta disso, a Prefeitura de Belém, a partir da secretaria municipal de Turismo, ordenou que todos os dias após o trabalho, a pedra do pescado seja tratada higienicamente, e também proibiu a venda e o desembarque de qualquer produto nos dias de domingo para também manter a limpeza do local.

Equipe: 
Reportagem: Rafael Baia
                    Felipe Alexandre
                    Stephanie Christie
Texto: Felipe Alexandre
Fotos: Stephanie Christie



quarta-feira, 9 de abril de 2014

O que mais se consome está aqui. Ver-o-Peso, o ícone da Culinária Paraense.

Ao visitar o Ver-o-Peso você se depara com uma infinita variedade de cores, sabores e delicias que você só encontra nas melhores e mais famosas barracas que servem a culinária paraense. 
Dentro do Ver-o-Peso, barracas de alimentação                                         (Foto: Bruna QueiroZ)
Renan Barbosa trabalha no Ver-o-Peso a aproximadamente cinco anos e diz: “As pessoas que mais consomem o alimento são os trabalhadores de lá mesmo e alguns visitantes. É muito bom trabalhar aqui, porque há uma comunicação amigável entre todos os que trabalham nesse setor. Todos os dias acordo as seis da manhã pra receber a mercadoria do açaí e do peixe e saio por volta das três da tarde. O preço da alimentação varia muito de acordo com a safra do açaí, chegando a até 8 reais, atualmente está 12 reais. Eu me preocupo muito com a higiene, uso toca, bota, avental, tudo de acordo com critérios de higiene alimentícios.”
Renan Barbosa em seu local de trabalho.      (Foto: Nilmara de Melo)
 O peixe com açaí, é o alimento mais procurado e consequentemente mais consumido no Ver-o-Peso e as pessoas que mais consomem são vendedores ambulantes e os do comercio que fica próximo ao Ver-o-Peso.

                          O açaí é batido na hora para ser consumido   (Foto: Nilmara de Melo)


O alimento mais consumido no Ver-o-Peso, O PEIXE FRITO COM AÇAÍ         (Foto Solange Medeiros) 
Os PF's (Pratos Feitos) com sua variedade de cores e sabores, também encontra-se no Ver-o-Peso
(Foto: Bruna Queiroz)     
Todos os visitantes e trabalhadores aos redores do Ver-o-Peso se apaixonam pela deliciosa culinária paraense.    
(Foto: Bruna Queiroz)
FOTOGRAFAS: BRUNA QUEIROZ, SOLANGE MEDEIROS, NILMARA DE MELO
TEXTO: SOLANGE MEDEIROS
EDIÇÃO: NILMARA DE MELO