O artesanato da maior
feira ao ar livre da América Latina.
O Ver-o-Peso é considerado a maior feira livre da América
latina, com cerca 30 mil metros quadrados. São mais de 50 mil pessoas que
circulam por dia no mercado. Segundo o Dieese (Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeconômicos) a feira injeta cerca de 1,3 milhão por
dia na economia da nossa cidade e são cerca de cinco mil trabalhadores na
feira. São vendedores, cozinheiros e artesãos que transformam o que muitos
consideram algo sem valor em verdadeiras obras de artes visuais.
São peças feitas a partir de sementes, casca de cocos, penas
e até animais embalsamados. Seu Edson da Conceição, 34 anos, trabalha com
artesanato no Ver-o-Peso desde os 20 anos de idade. Ele explica como faz uma de
suas peças. “O caranguejo eu o cozinho, como, abro ele, tiro a gordura, a
carne fecho de novo envernizo e faço o porta caneta e tem muitos outros
exemplos: o tamatá, a piranha, o camarão... tudo pode ser embalsamado para
fazer esses materiais”, relata.
A maioria dos produtos que seu Edson vende são produzidos
por ele mesmo, o restante é vendido a ele por indígenas ou pessoas que vêm de
outras regiões apenas para oferecer produtos para o artesão.
Ver-o-peso visto de cima. A maior feira ao ar livre da América Latina.
Foto: Daniel Souza
Seu Edson, que trabalha há 20 anos na feira. Artesão de preciosidades.
Foto: Daniel Souza
Vista de lado das barracas de artesanato do Ver-o-peso.
Foto: Bruna Sousa
Paus de prender cabelo e brincos de pena que são trazidos para revenda pelos indígenas.
Foto: Bruna Sousa
Peças que são vendidas na barraca do Seu Edson.
Foto: Bruna Sousa
Caranguejo embalsamado e envernizado que serve de lembrança da capital da Amazônia.
Foto: Bruna Sousa
Jóias feitas a partir de pedras que são importadas de Fortaleza.
Foto: Daniel Souza
Texto: Daniel Souza
Edição: Bruna Sousa
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